O mundo dos cactos vai muito além das espécies comuns em vasos e jardins. Entre milhares de variedades, existem cactos tão raros que estão à beira da extinção. Neste artigo, vamos conhecer os cinco cactos mais raros do planeta, com informações sobre seus nomes científicos e populares, distribuição geográfica, status de ameaça segundo a IUCN e curiosidades incríveis sobre cada um.
1. Copiapoa cinerea — O Tesouro do Deserto do Atacama

Nome científico: Copiapoa cinerea
Nome popular: Copiapoa-prateada
Distribuição geográfica: Norte do Chile, especialmente no Deserto do Atacama
Status de conservação (IUCN): Em perigo (Endangered)
A Copiapoa cinerea impressiona com sua coloração prateada e crescimento globular. Além disso, adaptada ao clima extremo do deserto mais seco do mundo, ela sobrevive graças ao nevoeiro costeiro chamado ‘camanchaca’.
Ameaças: A espécie enfrenta ameaças como a coleta ilegal, bem como a destruição do habitat por atividades de mineração e urbanização.
Curiosidade: Por isso, suas raízes se adaptaram para absorver umidade mínima do ar e do solo rochoso.
2. Discocactus subterraneo-proliferans — O Cacto Brasileiro Fantasma

Nome científico: Discocactus subterraneo-proliferans
Nome popular: Discocactus subterrâneo
Distribuição geográfica: Centro-Oeste do Brasil, principalmente em Goiás
Status de conservação (IUCN): Criticamente em perigo (Critically Endangered)
Esse cacto é tão raro que foi dado como extinto até sua redescoberta nos anos 1990. No entanto, ele cresce quase enterrado e floresce à noite com uma flor branca perfumada.
Ameaças: desmatamento do Cerrado, agricultura intensiva e mineração.
Curiosidade: Suas flores noturnas atraem polinizadores específicos e certamente só aparecem em determinadas épocas do ano.
3. Aztekium hintonii — A Jóia do México

Nome científico: Aztekium hintonii
Nome popular: Aztekium
Distribuição geográfica: Nuevo León, México
Status de conservação (IUCN): Vulnerável (Vulnerable)
De crescimento extremamente lento, este cacto pode levar mais de 20 anos para atingir poucos centímetros. É encontrado em paredões rochosos de calcário no norte do México.
Ameaças: mineração e coleta ilegal por colecionadores.
Curiosidade: Sua estrutura em forma de estrela o torna uma das espécies mais desejadas no mercado internacional de plantas raras.
4. Pelecyphora aselliformis — O Cacto de Casco de Tatu

Nome científico: Pelecyphora aselliformis
Nome popular: Cacto casco de tatu
Distribuição geográfica: San Luis Potosí, México
Status de conservação (IUCN): Quase ameaçado (Near Threatened)
Esse pequeno cacto chama atenção pelos tubérculos que lembram um casco de tatu. Cresce lentamente em solos pedregosos e áridos.
Ameaças: coleta ilegal e perda de habitat.
Curiosidade: Suas propriedades alucinógenas leves despertaram interesse ritualístico, o que aumentou sua procura ilegal.
5. Ariocarpus fissuratus — O Cacto Pedra

Nome científico: Ariocarpus fissuratus
Nome popular: Cacto Pedra, Cacto Rocha Viva
Distribuição geográfica: Sul dos Estados Unidos (Texas) e norte do México (Chihuahua e Coahuila)
Status de conservação (IUCN): Quase ameaçado (Near Threatened)
Com aparência rochosa e praticamente invisível no solo, o Ariocarpus fissuratus é um mestre da camuflagem. Contudo, ele floresce com uma flor rosa ou lilás que parece brotar diretamente da pedra.
Ameaças: coleta ilegal, expansão agrícola assim como, destruição de habitat natural.
Curiosidade: Incrivelmente ele pode viver por décadas e demorar mais de 10 anos para atingir apenas alguns centímetros.
Preservar é Resistir
Portanto, cactos como esses são mais do que plantas: consequentemente são testemunhas silenciosas da resiliência da vida em ambientes extremos. Porém, muitos deles estão em risco por causa da ação humana — seja pela coleta indiscriminada, bem como, destruição de habitat ou mudanças climáticas.
A IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e tem sido essencial ao classificar espécies em risco, como ajudando governos e ONGs a priorizar ações de conservação.
O Que Você Pode Fazer Para Ajudar
No entanto, evite comprar cactos de procedência duvidosa
Apoie iniciativas de conservação e jardins botânicos
Eduque-se e compartilhe informações sobre as espécies ameaçadas
Cultive plantas legalmente adquiridas, assim como respeitando o meio ambiente
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